EDITORIAL:
Notas Sintéticas
Rhodia Investe e Inaugura Fábrica de Plásticos de
Engenharia em SP
Plásticos de engenharia: tecnologia e qualidade a serviço
do cliente
Fibra Du Pont Inaugurou Nova Fábrica
Primeira feira de embalagens do país acontece em outubro
no Anhembi
Módulo em Technyl Equipa Alfa 156, o Carro do Ano Na Europa
Indústria de Polímeros Debateu Mudanças e
Perspectivas do Setor
OPP Conquista a Certificação QS 9000
A Rax Representações na K98
Primotécnica na K98
Fortilit Fecha Contratos no Valor de US$ 3 Milhões
OPP Conquista Prêmios na Área de Comunicação
Du Pont Lança o Antron e o Cordura
Crescimento da Indústria do Plástico Ajuda o Setor
de Informática
OPP marca presença na K98
Você ainda não conhece a Pronatec?
A Imagem Ambiental do Plástico
Bayer Polímeros Investe e Cria Vantagem Competitiva
EDITORIAL K98: MAIS DE 2400 EXPOSITORES
DE 45 PAÍSES
QUANDO ESTA EDIÇÃO DO
JP estiver em circulação, estará sendo realizada,
em Düsseldorf, na Alemanha, mais uma versão das tradicionais
Feiras K - a 14ª - a maior do gênero no
mundo, nos setores do plástico e borracha.
A K98, ENTRE OS DIAS, 22 E 29 de outubro, apresentará
um recorde em número de expositores - 2401.
A ÁREA DE EXIBIÇÃO dos estandes, entretanto,
decresceu em relação à K95, passando
de 138.500m² para 137.000m² na K98.
58% DOS EXPOSITORES - 1394 - são provenientes de outros
países que não a Alemanha. Os anfitriões
comparecem com 1007. Os países com maior número
de expositores, após a Alemanha, são, pela ordem:
Itália: 336, Reino Unido: 128, Estados Unidos: 111, França:
105 e Suíça: 74, Bélgica: 68 e Áustria:
67.
K98 TERÁ INÍCIO com um Evento Especial: Plásticos
na Tecnologia Médica. Este debate contará
com a apresentação de figuras abalisadas do mundo
científico que trarão novidades acerca do crescimento
potencial da tecnologia médica, desenvolvimento de produtos
e matérias primas e tecnologia de transformação.
Para facilitar o contato entre expositores e visitantes, a K98
trará um novo sistema de registro: os visitantes possuirão
um cartão magnético com todos os seus dados. Assim,
o expositor, através de "scaners", terá
acesso imediato às informações sobre seus
clientes.
É IMPORTANTE RESSALTAR que o Brasil está novamente
presente com 12 estandes e que esse número é bastante
expressivo se comparado ao de países vizinhos.
AUGURANDO PLENO ÊXITO ao evento, não poderíamos
deixar de assinalar a tradicional e impecável organização,
a cargo da Messe Düsseldorf e, também, a participação
brasileira, tanto em relação a expositores, como
frisamos acima, quanto a dos milhares de empresários que
lá comparecerão como visitantes, apesar do difícil
momento por que passa a economia brasileira.
NOTAS SINTÉTICAS
Com a nova portaria do ministério
da Fazenda, que elevou as alíquotas de importação
de equipamentos de 5% para 20%, a indústria de plásticos
deverá reduzir a importação de máquinas
para o setor. Apesar de constatar que haverá prejuízo
para algumas empresas, a Abiplast (Associação Brasileira
da Indústria de Plásticos) não se posicionou
contrariamente à decisão do governo.
Dando mostras de cuidado com o meio
ambiente, a Associação das Indústrias de
Refrigerantes, juntamente com a Associação Brasileira
de Fabricantes de Embalagens de PET, realizaram um seminário
sobre reciclagem de garrafas desse material, não biodegradável,
cuja utilização em embalagens de refrigerantes
é, atualmente, de 70% no Brasil.
A fábrica Lego, instalada há
13 anos em Manaus, divulgou seu fechamento próximo, alegando
ser mais rentável importar seus produtos dos EUA do que
montar os brinquedos e comercializá-los aqui no País.
Provavelmente, a redução da tarifa de importação
de brinquedos para 38% em 1999 deve ter dado um empurraozinho
para essa decisão...
A crise econômica mundial deixou
sua marca também na Tupperware americana, pois seu maior
mercado consumidor localiza-se fora dos Estados Unidos, como
a América Latina e Europa. Daí, a pouca absorção
desses mercados produziu efeito também nos EUA.
Segundo a Associação Brasileira
de Indústrias Químicas (Abiquim), o setor petroquímico
deverá encerrar o ano de 1998 com déficit ainda
maior que o de 1997, devido à dificuldade de redução
de importação das resinas, principalmente.
A Fortilit, do grupo suíço
Amanco, apesar de também fechar esse ano com prejuízo,
continua recebendo investimentos de sua matriz, a fim de garantir
sua posição no mercado nacional de tubos e conexões,
que agora é de 20%.
Segundo a Associação
Brasileira da Indústria de Brinquedos (Abrinq), apesar
do setor produzir mais em 1998, porém o preço dos
produtos caiu, de forma que, na melhor das hipóteses,
o faturamento deverá ser o mesmo de 1997. O grande culpado
pela queda das vendas continua a ser o crescente desemprego no
Brasil.
A Basf negociou com a Storopack (alemã)
e Knauf La Rhenane (francesa), sua linha de poliestireno expandido
- isopor. Essas empresas são especializadas na transformação
do isopor emprodutos destinados à construção
civil e embalagem.
A CRISE MUNDIAL nos mercado financeiros
atingiu, também, o setor petroquímico nacional:
a Odebrecht anunciou que pretende adiar alguns planos de expansão
e a instalação de uma fábrica de PE no Pólo
Petroquímico Paulista.
SIMPEP - Sindicato da Indústria
do Material Plástico no Estado do Paraná - lançou
um importante trbalho intitulado: Diagnóstico da
Competitividade da Indústria de Produtos de Matérias
Plásticas do Paraná. Maiores informações
em nossa próxima edição.
EM SOLENIDADE REALIZADA em 16/09, tomaram
posse as diretorias das duas entidades nacionais representativas
dos setores de máquinas e equipamentos: Abimaq/Sindimaq.
Ambas são presididas pelo dinâmico empresário
Luiz Carlos Delben Leite.
A TRADICIONAL ARTEPLÁS, importante
empresa transformadora de plásticos de Santa Catarina,
comemorou seus 25 anos com um jantar dançante realizado
na Sociedade Cultural e Assiatencial Tiradentes de Itajaí-SC.
Atenção Profissionais Ligados
ao
Setor de Plásticos e Polímeros
O JORNAL DE PLÁSTICOS
pretende divulgar em seu site na internet, trabalhos técnicos
relacionados a plásticos e polímeros.
Se você é autor de alguma tese, monografia, artigo,
etc.,
contate-nos pelo fone/fax: (021) 717-0375 ou pelo e-mail: jorplast@openlink.com.br
Rhodia Investe e Inaugura Fábrica
de Plásticos de Engenharia em SP
Empresa reforça sua liderança
no segmento na América do Sul
A
Rhodia, uma das líderes mundiais e principal empresa sul-americana
em química de especialidades, inaugurou dia 26/8 sua nova
planta industrial de plásticos de engenharia, em São
Bernardo do Campo (SP), dentro de um projeto de investimentos
da ordem de US$ 30 milhões até o ano 2000, que inclui
a construção da fábrica, a aquisição
de equipamentos e a implantação de novas tecnologias
de produção que garantirão custos mais competitivos
e ganhos de qualidade, e uma expansão de 25% da capacidade
produtiva. Os plásticos de engenharia são utilizados
por indústrias de transformação para a fabricação
de peças de automóveis, eletroeletrônicos
e eletrodomésticos.
Esta é uma fábrica de alta tecnologia, moderna,
comparável às mais avançadas do mundo em
termos de qualidade e produtividade, afirmou o presidente
da Rhodia do Brasil, José Carlos Grubisich, ao fazer a
inauguração das novas instalações,
que ocupam área construída de 21,5 mil metros quadrados,
no cinturão industrial de São Bernardo do Campo.
Segundo Grubisich, a implantação dessa unidade industrial
demonstra, mais uma vez, a confiança da empresa no crescimento
da economia brasileira. Estamos investindo para oferecer
aos nossos clientes produtos que agreguem valor aos seus negócios,
afirmou. Significa também a valorização da
região do ABC paulista, em um momento da conjuntura econômica
em que muitas empresas estão deixando aquela região
e se transferindo para outros estados.
Ampliação da produção
A implantação da nova unidade, de acordo com o gerente-geral
da Rhodia Engineering Plastics, Francisco Ferraroli, faz parte
de um projeto amplo de modernização desta atividade
da empresa, que já é a principal produtora de plásticos
de engenharia na América do Sul.
Na nova planta industrial implantamos novos equipamentos
e transferimos para cá as equipes administrativa, comercial
e de marketing, de assistência técnica e desenvolvimento,
a estação de CAD/CAE e os laboratórios (de
moldes e protótipos, de cor e de análise de matérias-primas),
disse Ferraroli. Esse arranjo deu às equipes, que
antes tinham bases de operacões distantes entre si, uma
enorme sinergia, muito mais agilidade nas respostas às
solicitações e consultas dos clientes que só
a proximidade e a visão in loco permitem produzir,
acrescentou.
A primeira fase do projeto, até a inauguração
da nova planta, representou investimentos de US$ 18 milhões.
Outros US$ 12 milhões deverão ser aplicados em novas
expansões de capacidade de produção até
o ano 2000. A Rhodia Enginnering Plastics passa a ter agora capacidade
de produção da ordem de 20 mil toneladas/ano de
plásticos, que são comercializados sob as marcas
Technyl, Techtal e Techster. A empresa vende também no
Brasil, sob licença da Amoco (empresa de origem norte-americana),
a linha de plásticos Amodel.
Segundo Ferraroli, as expansões de capacidade estão
em sintonia com a evolução dos principais mercados
consumidores de plásticos de engenharia, em especial o
eletroeletrônico e o automobilístico, nos quais vem
se multiplicando o uso dessa matéria-prima em aplicações
inovadoras. Estamos preparados para atender a esse crescimento,
observou Ferraroli, lembrando que em todo o mundo as poliamidas
(nylon) na área de plásticos de engenharia são
as mais importantes e a Rhodia é líder mundial nesse
segmento.
Prestação de serviços
e Qualidade
Atuando em segmentos extremamente exigentes, a Rhodia Engineering
Plastics continua investindo forte na sua estrutura de prestação
de serviços ao cliente. Entre os serviços oferecidos
estão o desenvolvimento de novas aplicações,
onde são encontradas as soluções para se
conceber peças originais, um núcleo que conta com
o apoio de sistemas CAD/CAE que ajudam na criação
de protótipos e assistência técnica para a
escolha e injeção da matéria-prima.
Onde quer que esteja nosso cliente é o principal
beneficiado de uma política mundial de pesquisa e desenvolvimento,
comandada pela Nyltech, empresa de plásticos de engenharia
da Rhodia mundial, com seus seis centros técnicos no Brasil,
França, Alemanha, Japão, Itália e Taiwan,
que atua no sentido de melhorar a performance dos produtos e adaptá-los
às necessidades dos clientes e aos processos de fabricação
mais atualizados, informou Ferraroli.
O empenho da Rhodia Engineering Plastics em desenvolver a qualidade
de seus produtos tornou-a a primeira empresa no âmbito do
Mercosul a receber a certificação ISO 9001, a mais
abrangente das normas da série ISO 9000, que engloba desde
a concepção até a comercialização
dos plásticos, passando pela fabricação.
E até o final deste ano a empresa pretende conquistar a
certificação QS 9000 (Quality System Requirements),
um conjunto de normas lançadas por três grandes montadoras
norte-americanas (e que vem ganhando terreno na indústria
autombilística), tornando-se uma das pioneiras no time
dos tier-2 - fornecedor do fornecedor.
Com essas normas, disse Ferraroli, as montadoras querem uniformizar
os requisitos de sistema de qualidade para orientar seus fornecedores,
tendo como metas a redução da variabilidade na qualidade
de seus produtos, a prevenção de defeitos e a melhoria
contínua. Esta verdadeira obsessão pela qualidade
representa a compreensão de que o sucesso nos negócios
está diretamente ligado ao sucesso dos nossos clientes.
Para garantir isso, temos de oferecer o melhor produto e o melhor
serviço, de forma permanente, concluiu o gerente-geral
da Rhodia Engineering Plastics.
PLÁSTICOS DE ENGENHARIA:
TECNOLOGIA
E QUALIDADE A SERVIÇO DO CLIENTE
Os plásticos de engenharia da
Rhodia são aplicados na fabricação de peças
que atendem a mercados importantes do setor industrial. O principal
produto da linha Rhodia são as poliamidas, o maior grupo
entre todos os plásticos de engenharia no mundo, comercializadas
sob a marca Technyl. Outros produtos vêm se somar à
gama oferecida ao mercado tais como o PBT, sob a marca Techster,
o poliacetal Techtal e as poliftalamidas Amodel.
Nos automóveis, por exemplo, os produtos Technyl e Techster
estão presentes em peças do motor: tampa de comando
de válvulas, coletores de admissão e tampa do motor,
e em maçanetas internas e externas, corpo de retrovisores,
peças de painel, entre outros. O Techtal é utilizado
para vários tipos de clips de pequenas engrenagens. Os
produtos da linha Amodel (marca da Amoco) são empregados
em conectores dos circuitos elétricos. Para o mercado eletroeletrônico,
a Rhodia produz matérias-primas antichamas com ampla variedade
de cores e facilidade de desenho, permitindo a fabricação
de produtos com a integração de funções
e com propriedades que são cada vez mais exigidas pelas
normas internacionais. Por exemplo: chaves de contato industriais,
abraçadeiras, disjuntores, tomadas, interruptores, conectores
em Technyl, Techster e Amodel.
A Rhodia Engineering Plastics oferece uma variedade de materiais
mais eficientes para o mercado de eletrodomésticos e linha
branca, orientados para o desenvolvimento de peças que
exijam resistência mecânica e elétrica e com
ampla redução de custos. Nestas aplicações
são destaque os sistemas de regulação, componentes
de motores elétricos e elementos de conexão.
A empresa está presente em outros mercados, como mobiliário,
casa, industrial, ferramentas elétricas e isqueiros, nos
quais são fatores determinantes a qualidade mecânica
e de design, o ganho de peso e a redução de custo.
Fibra Du Pont Inaugurou Nova
Fábrica
A joint-venture formada pela Fibra,
empresa do grupo Vicunha e DuPont, líder mundial na produção
de nylon, inauguraram em julho, na cidade de Americana, no interior
de São Paulo, mais uma fábrica de nylon têxtil.
Foram investidos mais de US$ 100 milhões na construção
da nova fábrica (foto), que ocupa uma área de 147
mil m² . Agora o complexo fabril de Americana é o
maior da América Latina em produção de nylon.
A capacidade de produção da fábrica é
de 10 mil toneladas/ano de fios. Deste total, cerca de 10% serão
exportados anualmente para a América Latina e Europa.
A nova fábrica da Fibra DuPont é uma das poucas
da América Latina, que além de produzir o fio, trata
também do processo de urdimento. Dessa forma, o nylon é
entregue em carretéis prontos para serem utilizados em
teares de malharia de urdume. E é este diferencial que
proporciona economia e agilidade, uma vez que o processo de urdimento
geralmente é feito pelo comprador do fio.
PRIMEIRA FEIRA DE EMBALAGEM
DO PAÍS ACONTECE EM OUTUBRO NO ANHEMBI
Organizada e promovida pela Alcantara
Machado, a Brasilpack - Feira Internacional da Embalagem será
de 13 a 17 de outubro, no Pavilhão de Exposições
do Anhembi, em São Paulo. O evento, único no País
voltado especificamente para esse segmento, reunirá mais
de 200 expositores de 15 países.
Mercado consumidor cada dia mais exigente
no que diz respeito à conservação e apresentação
dos produtos. Donas-de-casa em busca de praticidade. Mudanças
bruscas de temperatura. Alta concorrência das empresas nos
pontos-de-vendas. É neste cenário que a embalagem
adquiriu fundamental importância, tornando-se um dos fatores
de maior influência na decisão da compra.
Também o Plano Real, que fez aumentar o poder aquisitivo
da população de baixa renda, contribuiu para que
o setor ganhasse um novo ritmo de desenvolvimento - registrou
crescimento de 10% e faturou R$ 10,8 bilhões em 97. Para
acompanhar a evolução desse mercado, a Alcantara
Machado, principal organizadora e promotora de feiras de negócios
da América Latina, estruturou a BrasilPack - Feira Internacional
da Embalagem.
O evento, primeiro do País no gênero, terá,
já em sua edição inicial, área de
15 mil m² e mais de 200 expositores de 15 países.
O número de visitantes do setor está estimado em
10 mil pessoas. Nosso objetivo é congregar todos
os segmentos ligados à área numa mesma feira. Entre
eles, o de embalagens acabadas (vidro, metálicas, flexíveis,
madeira, derivados de celulose e papel, entre outras), de máquinas
e equipamentos, design, matérias-primas, instrumentação
e controles, material de ponto-de-venda, acessórios e insumos,
explica Evaristo Nascimento, diretor da BrasilPack.
Além de expositores nacionais e internacionais, de países
como Argentina, Japão, Estados Unidos, Espanha, Suíça
e França, a feira contará com pavilhões oficiais,
como o da Itália. A Alcantara Machado firmou acordo operacional
com o Centrexpo- Centro Mostre Specializzate, que permitirá
a participação no evento de vinte companhias daquele
país.
Uma das principais tendências da BrasilPack98 serão
as embalagens ecológicas. A preocupação com
o meio ambiente é um dos fatores que vem fazendo com que
as empresas do setor coloquem no mercado produtos protegidos com
material menos nocivo à natureza.
BrasilPack: de 13 a 17 de outubro. Local:
Pavilhão do Anhembí. Horário: das 10 às
19 horas. Público: profissionais da área. Entrada:
com convites ou comprovante de vínculo com o setor. Informações:
(011) 826-9111
Módulo em Technyl Equipa
Alfa 156,
o Carro do Ano Na Europa
Performance, potência do motor,
consumo de combustível, conforto. Esses foram os quesitos
analisados pelo grupo de jornalistas europeus especializados que
elegeu o Alfa 156 o carro do ano de 1998. A Nyltech, empresa 100%
Rhodia, comemorou a conquista do prêmio junto com a Alfa
Romeo. É que sob o capô do modelo, tanto na versão
1,8 como na versão 2,0 litros, um conjunto de peças
em Technyl contribui para assegurar potência e rentabilidade
elevadas ao veículo, além de um ótimo desempenho
em termos estéticos e de isolamento acústico.
A cooperação entre a Alfa Romeo, a Bosch e a Nyltech
- respectivamente montadora, autopeça e fornecedora de
matéria-prima - permitiu a concepção de um
módulo multifuncional que combina, de maneira harmoniosa,
forma e função. O módulo em Technyl é
composto de coletor de admissão com aspiração
variável, tampa do comando de válvulas com separador
de óleo e cobertura do motor.
O coletor de admissão em Technyl do Alfa 156 proporciona
a quantidade de ar necessária para otimizar potência
e consumo tanto em alta como em baixa rotação. Em
baixa rotação, o acionamento a vácuo integrado
ao coletor de admissão envia ar para a parte inferior da
peça por um caminho mais longo, a fim de melhorar a flexibilidade
nas retomadas. Sob alta rotação, o ar passa pelo
caminho mais curto, para maximizar a potência do motor.
O corpo principal do coletor se compõe de duas semiconchas
injetadas em Technyl reforçado com fibra de vidro. Após
a aplicação de uma junta, elas são montadas
com a ajuda de um sistema de fixação por clip. Só
os plásticos de engenharia permitem esse tipo de montagem,
dispensando rosqueamento ou soldagem suplementar o que torna esse
dispositivo particularmente econômico.
Pesaram na escolha do material sua excelente resistência
ao impacto, alongamento, rigidez dinâmica e estática.
Para a tampa do comando de válvulas, optou-se por uma formulação
de Technyl com fibra de vidro e carga mineral, matéria-prima
que respondeu às exigências de estabilidade dimensional
e rigidez elevadas, bem com uma temperatura de deflexão
sob carga elevada, boa resistência ao envelhecimento térmico
e excelente resistência química. O separador de óleo,
confeccionado no mesmo material, é integrado ao comando
de válvulas e soldado por clipsage.
Com o cáculo de elementos finitos realizado pela Rhodia/Nyltech,
a concepção foi otimizada de forma a garantir toda
estanqueidade numa faixa de temperatura que varia de -30ºC
a 125ºC.
Em parceria com o transformador, foram feitos estudos para definir
a concepção do ferramental e a melhor posição
do ponto de injeção, a fim de minimizar problemas
de contração e deformação. Para evitar
ruído e transmissão de vibrações,
a tampa do comando de válvulas é afixada no cabeçote,
garantindo completo isolamento acústico. A peça
comporta, sobre a parte superior, uma placa suportando as quatro
bobinas de ignição a duplo centelhamento para as
oito velas que equipam os motores Twin-Spack. Há ainda
outras peças fixadas por insertos ou clips suplementares.
Do módulo multifuncional, a peça que mais chama
a atenção de quem abre o capô do Alfa 156
e observa o comportamento do motor é certamente a sua cobertura
- uma tampa nas cores vermelha e prata, confeccionada em Technyl
com carga mineral.
Para a aplicação, buscou-se uma formulação
da poliamida que, além de elevadas estabilidade dimensional
e rigidez, propiciasse uma boa qualidade de acabamento. Fixada
à tampa do comando de válvulas, a cobertura do motor
recobre também o coletor de admissão. Além
de uma ótima solução estética, a peça
assegura uma isolação acústica complementar.
Todas essas aplicações se inserem na tendência
de utilização crescente dos plásticos de
engenharia em peças periféricas do motor, contribuindo
para responder às exigências das montadoras, que
buscam alternativas inovadoras para reduzir peso e custo de veículos.
É por isso que as poliamidas Technyl - que garantem elevada
estabilidade dimensional, alta resistência química
e ao calor - têm conquistado um espaço cada vez maior
em aplicações tradicionalmente reservadas aos metais.
Além disso, Rhodia e Nyltech oferecem aos clientes toda
uma estrutura de serviços, que permite apoiá-los
em todas as etapas - da concepção da peça
até a fabricação em série.
Indústria de Polímeros
Debateu
Mudanças e Perspectivas do Setor
Em comemoração ao 10º
ano de sua fundação, a ABPol (associação
Brasileira de Polímeros) promoveu seu 3º Encontro
Nacional, sob o tema Perspectivas da indústria de
polímeros na virada do milênio, no dia 23/09,
das 14h às 18h, no Crowne Plaza Hotel (R.Frei Caneca 1.360).
Com 900 associados, a ABPol tem por missão a aproximação
entre a universidade e as empresas do setor de polímeros.
Segundo o presidente da ABPol, Edson Roberto Simielli, o encontro
debateu as perspectivas a partir das mudanças estruturais
ocorridas na indústria do setor, impostas pela globalização,
que resultaram em modernização de produtos e processos,
inovação tecnológica e causaram impacto na
área acadêmica.
Cada um dos participantes abordou o papel da indústria
de polímeros na virada do milênio, desde sua perspectiva.
A programação do encontro foi a seguinte:
14h - Abertura: Edson Roberto Simielli, presidente da ABPol
Claudio L.F.Raeder, secretário de Desenvolvimento Tecnológico
do Ministério da Ciência e da Tecnologia
15h - Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, presidente da
Firjan (Federação das Indústrias do Estado
do Rio de Janeiro)
16h - Francisco Ferraroli dos Santos, gerente geral da Rhodia
17h - Edson Roberto Simielli: ABPol 10 anos - contribuição
e perspectivas
18h - Coquetel de encerramento
OPP Conquista a Certificação
QS 9000
Norma de qualidade baseada na ISO
9001, voltada para o setor automobilístico, agrega valor
aos compostos de PP da empresa, que também são aplicados
no setor eletroeletrônico.
A OPP Petroquímica estreitou
ainda mais a sua relação com o competitivo e globalizado
setor automobilístico. Após auditoria realizada
pela ABS Quality Evaluations, a empresa, que já concentrava
no setor automobilístico cerca de 75% de sua produção
de compostos de polipropileno, foi certificada pela norma QS 9000,
elaborada pelas montadoras Ford, Daimler-Chrysler e General Motors,
com base na ISO 9001, para qualificar seus fornecedores de matérias-primas
e componentes.
Segundo o Responsável pela Unidade de Especialidades da
OPP, Marcelo Bianchi, a QS 9000, além de fortalecer a relação
de fornecimento local para as montadoras, abre novas perspectivas
de exportações a estes mesmos clientes, impondo
forte imagem de qualidade no mercado global. A certificação
QS 9000 é o reconhecimento do trabalho conjunto de várias
áreas da empresa na busca incansável do constante
aperfeiçoamento do Sistema de Qualidade e da satisfação
dos clientes, afirma Bianchi. Ela é válida,
inclusive, como garantia ao sistema da qualidade da empresa em
outros segmentos que utilizam as especialidades poliolefínicas,
como os eletroeletrônicos.
Com uma capacidade de produção de 50 mil toneladas
de compostos de PP, distribuídas em suas três unidades
- Triunfo, Itatiba e Mauá -, a OPP teve, em 1997, uma participação
aproximada de 65% no segmento de compostos voltados para o setor
automobilístico e eletroeletrônico, responsáveis
pela transformação de mais de 65 mil toneladas da
matéria-prima. No Brasil, cada veículo utiliza entre
60 e 90 quilos de plástico, que correspondem, em média,
a 14% de seu peso. No final da década de 80, a média
da aplicação de plástico nos carros era de
apenas 30 quilos.
Processo de certificação
O processo de adaptação do Negócio de Especialidades
da OPP para os requisitos da norma QS 9000 começou em fevereiro
de 97, com a capacitação dos integrantes das unidades
de Triunfo e Itatiba, concluindo-se em 3 de julho deste ano, com
a auditoria realizada pela ABS Quality Evaluations, que recomendou
a empresa para a certificação. A QS 9000 divide-se
em três seções. A primeira, contempla os requisitos
gerais, que consistem na própria ISO 9001 com adendos;
a segunda, os específicos do setor automobilístico;
e a terceira e última, os específicos de cada cliente.
Na unidade gaúcha, que já possuía a
ISO 9001, foram realizadas adaptações, como a utilização
do processo de Análise de Modos de Falha e seus Efeitos;
a elaboração de Planos de Controle; a aplicação
da Análise do Sistema de Medição; e a implementação
do Planejamento Avançado da Qualidade do Produto,
explica Danielle Senatore, responsável pela coordenação
do processo de certificação, ao lado de Flávia
Freitas, que completa: Na unidade de Itatiba, inaugurada
em março do ano passado, a experiência de Triunfo
foi a base para a implantação do Sistema de Garantia
de Qualidade, e, por conseqüência a norma QS 9000.
A Rax Representações
na K98
Especializada em soluções
avançadas para os transformadores de plásticos,
a Rax Representações estará presente na K98
através de suas representadas abaixo, com uma equipe de
três especialistas brasileiras. Os mesmos estarão
disponíveis inclusive para a discussão de projetos
individualizados. Também é possível agendar
honorários personalizados para visitas.
Moretto do Brasil - Pavilhão
8 - Stand 8 H 25
A tradicional firma italiana de periféricos, Moretto, é
a mais recente parceria da Rax Representações, em
conjunto com a Plast - Equip.-Estará expondo sua linha
de alimentadores, válvulas proporcionais, secadores à
ar quente, desumificadores, dosadores volumétricos, inclusive
para concentrados (Masterbatch), esteiras transformadoras
para peças e galhos, misturadores mecânicos, centrais
completas de alimentação e equipamentos especiais
para CDs e PET.
Todos os equipamentos estão construídos em aço
inoxidável, com comandos microprocessados/CLP.
Rapid - Pavilhão 7 - Stand 7
D 22
A mundialmente conhecida Rapid estará expondo na K98
e além dos tradicionais moinhos, apresentará algumas
novidades:
- O moinho A - 90, especial para moer os esqueletos resultantes
da termoformagem em linha, com retorno direto ao funil da extrusora,
para aproveitamento total e imediato do moído.
- O moinho 3560 - K, com entrada de 350 x 600 mm e isolação
acústica, para peças de porte médio à
grandes.
- Para aqueles que necessitam de moinhos de porte maior, estarão
à mostra os moinhos 6090-K e 8045-K, com bocas de 600 x
900mm e 800 x 450mm
- Estará sendo exibido o maior moinho jamais produzido
pela Rapid, o modelo 80150. Este gigante tem a dimensão
do bocal de 800 x 1500mm, o que dá uma idéia do
tamanho das peças que podem ser moídos, de uma só
vez.
Além do seu país de origem, Suécia, a Rapid
tem fábricas na Alemanha e nos Estados Unidos. A matriz
está localizada em Bredaryd, Suécia.
Maguire - Pavilhão 8 - Stand
8 G 09
Maior fabricante mundial de dosadores gravimétricos, a
Maguire, Inc. de Aston, PA., Estados Unidos, estará expondo
alguns lançamentos na K98, tais como:
- MB (Micro-Blender) - Dosador/Misturador gravimétrico
especialmente desenvolvido para injetoras de pequeno/médio
porte. Como todos os dosadores gravimétricos da Maguire,
podem ser montados diretamente no bocal da respectiva máquina.
- Os WSB (Weigh-Scale-Blenders) - Dosadores/misturadores gravimétricos
nos modelos: 440 R, com 4 válvulas dosadoras e funis removíveis;
241 R, também com 4 válvulas, funis removíveis
e mais uma rosca de dosagem; 140 RM1, modelo menor, com 4 válvulas,
funis removíveis e válvula de micro - pulso. Esta
válvula permite acrescentar à mistura um aditivo
ou corante em quantidade reduzidíssima, tal com 3 à
4 grãos apenas. Uma bomba para corantes líquidos/viscosos
também fará parte da exposição.
- Haverá em demonstração o software
Mlan, capaz de gerenciar múltiplos dosadores gravimétricos,
por meio de um PC, fornecendo ainda históricos completos
com dados detalhados sobre cada lote de material, produção
ou máquina.
Cofit - Pavilhão 7 - Stand B
74
A Italiana Cofit International s r l estará expondo na
K98 diversos tipos de troca - telas manuais e de acionamento
hidráulico, tanto simples como de fluxo contínuo.
Eis aí alguns dos equipamentos que poderão ser vistos:
- Filtro de Fluxo Contínuo, Modelo Codv, de duas placas
deslizantes, de acionamento hidráulico. Fabricando em tamanhos
que variam entre 50 até 250 mm, permite a troca das telas
filtrantes sem interrupção da produção
da extrusora, sendo indicado para as linhas de produção
e de reciclagem de polímeros com alto grau de contaminação.
- As Granuladoras Modelo GRO (Pelletizers) operam
à anel de água, podendo granular polímeros
tais como PP, PE, ABS, PS, elastômeros termoplásticos,
concentrados de cor, (masterbach) além de muitos outros.
Os diversos modelos disponíveis podem processar de 200
até 1000 kg/h.
- Unidade de filtragem e refrigeração de água
para granuladores, modelo URF-N.- É adaptável à
qualquer aplicação onde um sistema de reciclagem
de água se torna necessário. A recirculação
da água é de 4000 litros/hora. A recirculação
da água filtrada e esfriada permite uma operação
muito econômica no processo de esfriamento dos grânulos.
Brampton Enginnering, Inc.- Pavilhão
15 - Stand 15 a 06
- Sistema Anti - Bloqueio de refrigeração interna
do balão (I.B.C.) - Patente requerida
Uma das grandes novidades no stand da B. E. será
o novo sitema anti-bloqueio de refrigeração interna
do balão, recentemente desenvolvido para oferecer uma solução
ao problema de bloqueio em aplicações que envolvem
filme pegajoso. O Sistema anti-bloqueio introduz ar frio no balão
no ponto de arraste, sendo assim mais eficiente do que métodos
externos. O novo I.B.C. apresenta um design especial,
que permite ao ar emergir à um nível mais alto e
refrigerar o filme mais perto do arraste.
- Lançamento mundial: primeiro cabeçote de fluxo
dinâmico de dez camadas
Outro ponto alto no stand da B.E. será a apresentação
do primeiro cabeçote S C D (Stremlined Coextrusion Die),
ou seja cabeçote de fluxo dinâmico, de 10 camadas.
Os visitantes terão oportunidade de observar as vantagens
em incrementar o número de camadas coextrudadas em uma
estrutura de filme. Aumentando o número de camadas permite
usar um maior número de polímeros e combinações
de polímeros, resultando numa embalagem superior. O cabeçote
S C D em exibição está provido de matriz
de 10.
- Sistema computadorizado para controle de linhas de filme tubular
soprado Italycs II
Ênfase é dada também a capacidade da B.E.
em apresentar e oferecer, na K98, sistemas completos de
controles para linhas de coextrusão pelo Italycs II (Integrante
Temperature And Line Yield System II). Introduzido pela Brampton
Engineering em 1997, o Italycs II é um pacote de software
de controle, trabalhando em ambiente Windows, e permitindo ao
operador o controle total sobre uma linha de extrusão,
além de habilitar o operador a pré-definir as condições
operacionais e usar as características automáticas
do sistema afim de manter espessura, largura e composição
do produto final.
Primotécnica na K98
A primotécnica estará
expondo no seu Stand - Hall 8 Stand B57, sua linha de fabricação
de equipamentos para reaproveitamento e reciclagem de materiais
plásticos: moinhos, aglutinadores, granuladores, misturadores,
transportes pneumáticos entre outros, com diversas capacidades
de produção para atender a necessidade do cliente.
Este ano estão levando, como lançamento, os moinhos
de baixa rotação para operarem junto as injetoras
ou sopradoras para reaproveitamento imediato das sobras plásticas,
evitando o desperdício do produto com manuseios e incidência
de pó junto ao material granulado e eliminando também
a estufagem de materiais com tendências à absorção
de umidade. Há uma forte tendência para este nicho
de mercado e a Primotécnica, com trinta anos de existência,
segundo informou sua diretoria, está preparada com equipamentos
e tecnologia de primeiro mundo para produzir moinhos com altíssima
qualidade e com preços imbatíveis.
Estarão colocando sua equipe técnica para esclarecimento
de dúvidas aos interessados durante e após o evento.
Fortilit Fecha Contratos no
Valor de US$ 3 Milhões
A Fortilit Tubos e Conexões,
empresa pertencente ao grupo suiço Amanco, vai fornecer
tubos de PVC às companhias CAERN - Cia.de Águas
e Esgotos do Rio Grande do Sul, CASAN - Cia.Catarinense de Saneamento,
LUMINAR - Distribuidor Fortilit, COPASA - Cia. de Saneamento de
Minas Gerais, COELCE - Cia. de Eletricidade do Ceará e
Construtora Ativa de Cuiabá.
Em 1997, a Fortilit anunciou investimentos de US$ 142 milhões
numa mega fábrica em Sumaré (SP). Ao longo de 1998,
comunicou outros investimentos, de US$ 70 milhões, para
a construção de duas outras unidades fabris - no
Nordeste e no Sul do País, integralizando 70% do total
investido (US$ 212 milhões) em recursos próprios
e 30% em recursos externos.
As novas fábricas irão produzir 70.000 ton/ano assim
divididas: Nordeste - 30 mil e Sul- 40 mil. A empresa espera produzir,
até 1999, 236 mil toneladas anuais de tubos e conexões
no Brasil, somando as produções de todas as suas
unidades e também vai expandir atividades para o Mercosul.
OPP Conquista Prêmios
na Área de Comunicação
Preocupada em estreitar seu relacionamento
com integrantes, clientes e com o setor petroquímico, a
OPP vem aprimorando constantemente a utilização
de novas ferramentas no seu processo de comunicação
empresarial, desenvolvendo soluções que vem de encontro
às expectativas e necessidades de informação
do mercado. Uma boa prova disso foi a conquista dos prêmios
Top de Internet 98 e Top NewMedia98 (Intranet), oferecidos
pela ADVB - Associação dos Dirigentes de Vendas
e Marketing do Brasil - e pela Abranet - Associação
Brasileira dos Provedores de Acesso, Serviços e Informações
da Rede Internet São Paulo -, em reconhecimento ao desenvolvimento
e implantação das novas ferramentas de comunicação.
O objetivo da premiação, em sua segunda edição,
é avaliar as soluções e o encaminhamento
da comunicação empresarial, tendo em vista o uso
das redes eletrônicas no relacionamento com o público
interno e externo à corporação. Na categoria
Intranet, apenas OPP e Petrobras foram premiadas. O presidente
da OPP, Álvaro Cunha, representou a empresa na cerimônia
de entrega do prêmio, dia 12 de agosto, no Clube Monte Líbano,
e atribuiu a conquista ao grande empenho da área de marketing
da empresa, comandada por Alexandrino de Alencar, que também
esteve no evento.
A implantação da Intranet OPP revolucionou os processos
de comunicação interna da empresa. Seja pela integração
das bases de dados corporativos em um único ambiente, e
sua disponibilização para acesso simultâneo
em todas as unidades, seja pelo conjunto de recursos que oferece
como apoio às necessidades dos funcionários, a Intranet
representa hoje uma realidade rumo à integração
total da empresa, que possui unidades industriais nos estados
de Alagoas, Bahia, Rio Grande do Sul e São Paulo.
Além das informações sobre unidades, produtos,
história e objetivos da empresa, a Intranet OPP fornece
dados pessoais, em ambiente de segurança, como holerite,
freqüência e férias, entre outros. Fácil
de operar, a Intranet conta ainda com o recurso da interatividade.
Por meio dela, é possível construir, por exemplo,
apresentações de suporte a palestras, utilizando
textos e fotos.
Implantada há dois anos, a home page da OPP disponibiliza
aos clientes, profissionais da área petroquímica
e do mercado de plásticos, jornalistas e estudantes, além
do público geral, informações e serviços
on-line, que vão desde consultas a bancos de dados e informações
técnicas e corporativas até serviços que
facilitam a comunicação entre as diversas áreas
da empresa. A Internet conseguiu aliar na empresa aumento da produtividade
comercial e racionalização de procedimentos operacionais,
além de proporcionar facilidades aos seus clientes, por
meio de serviços como assistência técnica,
dados de produtos e informações sobre o mercado.
Du Pont Lança o Antron
e o Cordura
A DuPont lançou dois novos fios
de nylon: o Antron, destinado ao segmento de carpetes, e o Cordura,
para o segmento têxtil. Ambos são fios de alta resistência.
Com estes lançamentos, a DuPont, que no ano passado registrou
um faturamento de US$ 1,3 bilhão, espera chegar ao ano
2000 na marca dos US$ 2 bilhões.
Os carpetes e tapetes fabricados com o Antron são especiais
para ambientes comerciais - como escritórios - porque foram
feitos para durar 10 anos, mantendo sempre a aparência de
novo. O Antron oferece ainda outras vantagens: não solta
pelos, porque o seu filamento é contínuo; não
suja fácil, pois sua secção transversal com
bordas lisas evita a adesão de poeira; é anti-estático,
pois possui filamentos de carbono que dissipam as cargas estáticas
e não é inflamável.
O Cordura é um fio de nylon de alta resistência,
que proporciona ao tecido, extrema durabilidade. Por isso, foi
desenvolvido especialmente para ser usado em mochilas, calçados
e acessórios técnicos para montanhismo. É
também amplamente usado na fabricação de
roupas institucionais, como uniformes do exército. Mas,
o mercado da moda já descobriu as vantagens do Cordura
e várias grifes de roupa e acessórios utilizam este
fio de nylon, como por exemplo: a Osklen, Lauro Wollner, Redley
e West Coast.
Crescimento da Indústria
do Plástico
Ajuda o Setor de Informática
Estado do Rio de Janeiro sedia o segundo
maior número de empresas de tecnologia do País.
A concentração de centros de pesquisa, a qualidade
da mão-de-obra e a infra-estrutura urbana sustentam a vocação
natural do Estado que tem como desafio sedimentar, nos próximos
anos, a posição de importante pólo de tecnologia.
Para Maurício Mugnaini, presidente licenciado do Sindicato
das Empresas de Informática do Rio de Janeiro, o crescimento
regional da indústria é o grande aliado nesta trajetória.
Todo o investimento dirigido à indústria se
reflete no nosso setor e, recentemente, os bons resultados da
área petroquímica e de plástico
significam um impulso considerável para as empresas que
desenvolvem e comercializam produtos e serviços de informática.
A ampliação do nosso mercado se beneficia porque
produzimos insumo básico para toda a atividade primária
da economia, explica Mugnaini.
A boa expectativa do setor de informática está diretamente
relacionada à construção do Pólo Gás
Químico, em Duque de Caxias, e a recente decisão
da Prefeitura de Niterói de não cobrar IPTU das
empresas industriais que ampliarem atividades nos bairros do Barreto
e de São Lourenço. Esta segunda iniciativa, noticiada
pelo JORNAL DE PLÁSTICOS na edição de janeiro/98,
agiliza os planos de instalar na antiga zona industrial de Niterói
o Pólo Transformador de Plástico. Os industriais
transformadores de plástico e a ADM-Agência de Desenvolvimento
Municipal, de Niterói, estão unindo esforços
para realizar o empreendimento.
Para o setor de informática a expansão de atividade
da indústria petroquímica e de plástico fluminense
representa mais que a perspectiva de um crescimento a curto e
médio prazos. Segundo Maurício Mugnaini, as empresas
fluminenses de tecnologia acreditam que o setor de plástico
pode projetar a imagem do Estado como articulador de uma política
econômica eficiente. O bom resultado de um setor atrai investimentos
de outros segmentos. A parceria entre o setor petroquímico
e de plástico com os governos estadual e municipal prova
o amadurecimento do empresariado, que enfrenta problemas mas está
organizado para encontrar soluções. Somos aliados!,
concluiu Maurício Mugnaini.
OPP MARCA PRESENÇA NA
K98
Entre os dias 22 e 29 de outubro, participa
em Düsseldorf, na Alemanha, da K98 - Feira Internacional
de Plásticos e Borracha. Em sua 14ª edição,
a K, considerada a principal feira mundial do setor, contará
com cerca de 2,5 mil expositores de mais de 110 países,
distribuídos em 15 pavilhões, numa área aproximada
de 130 mil m2. O evento reúne empresas de quatro áreas
ligadas ao setor de plásticos e borracha: máquinas,
equipamentos e acessórios; produtos acabados e semi-acabados;
matérias-primas e aditivos; e serviços.
Contando com estande próprio, a OPP apresentará
sua linha completa de produtos, responsável pela liderança
da empresa no mercado sul-americano de resinas e especialidades
termoplásticas.
A OPP produz PP, PEAD, PEBD, PEBDL, EVA e especialidades, em suas
11 unidades industriais, distribuídas nos três pólos
petroquímicos brasileiros.
Além disso, estará acompanhando de perto a participação
de alguns de seus clientes, dos mais variados segmentos, que estarão
expondo produtos fabricados a partir de matéria-prima da
OPP. A K representa não só a oportunidade do contato
com as principais tendências e novidades do setor, mas também
uma grande vitrine para o competitivo mercado globalizado. Na
edição passada, em 95, a feira contou com 261 mil
visitantes. Para este ano, estima-se que este número ultrapasse
os 300 mil.
VOCÊ AINDA NÃO
CONHECE A PRONATEC?
"A Pronatec foi criada em 1987
e através do espírito empreendedor e do desenvolvimento
de seus colaboradores, descobriu a sua real vocação
de negócios, que é a indústria e comércio
de máquinas e equipamentos de transformação
de plásticos.
Ao produzir Rolos Curvos Abridores e Eixos Pneumáticos,
colocou-se em posição de destaque e de consulta
técnica permanente. Sua qualidade comprovada por centenas
de aplicações em diversas indústrias do Brasil,
reafirma os conceitos de produtividade, versatilidade e garantia,
o que torna sua marca objeto de confiança no mercado de
equipamentos. A especialização em construção
de máquinas para transformação resulta, agora,
na fabricação pioneira no Brasil da Máquinas
Formadora de Bolhas (Plástico Bolha), modelo MBPR1300 (veja
a página 6).
Ao apresentar esta máquinas, que se caracteriza por:
- Produzir produto de fácil colocação no
mercado de embalagens,
- Propiciar o retorno do investimento em poucos meses de produção,
- Uma excelente relação custo/benefício,
A Pronatec consolida sua função de oferecer equipamentos
que se destacam pela produtividade, pela qualidade, pelos índices
reduzidos de custos e manutenção e por ter preços
inigualáveis no mercado."
(Departamento de divulgação
Pronatec).
A Imagem Ambiental do Plástico
O plástico como elemento de
desenvolvimento, sem agressão ao meio ambiente. Com este
objetivo, a Plastivida Comissão Setorial da ABIQUIM
voltada para uma imagem ambiental do plástico, vem trabalhando
em três áreas distintas, buscando conscientizar governos,
comunidade e indústria.
Como um dos responsáveis pela
área ambiental da ABIQUIM Associação
Brasileira da Indústria Química, o diretor industrial
da Petroquímica Triunfo, Luiz Briones, apresentou recentemente
à COPLAST Comissão Setorial de Plástico
da entidade dados que comprovam a necessidade de uma atuação
conjunta entre as áreas pública, privada e sociedade
para uma conscietização geral do significado da
presença cada vez maior do plástico no mundo moderno
tanto em termos ambientais como empresariais.
A imagem ambiental é um compontente importante do
negócio, observa Briones, lembrando que hoje se produz
no Brasil quase 3 milhões de toneladas/ano de resinas plásticas,
utilizadas em praticamente todas os aspectos da vida moderna.
São resinas que se transformam em sacos de supermercados,
sacos de leite ou de lixo ( polietileno de baixa densidade), em
utilidades como baldes e bacias ( polipropileno ), em embalagens,
tubulações ou esquadrias ( PVC ), em espumas isolantes
ou térmicas ( poliestireno) ou em garrafas de refrigerantes
( PET, material mais leve com muita resistência mecânica
).
Ao mesmo tempo, o Brasil gera 25 milhões 600 mil toneladas/ano
de lixo doméstico urbano, segundo dados da Associação
Brasileira de Empresas de Limpeza Urbana. A conclusão,
segundo esses dados, é que se todo o plástico produzido
por ano no país, se fosse jogado fora, representaria apenas
12% da produção total de lixo doméstico gerado.
Briones lembra, ainda, que grande parte do plástico produzido
é utilizado de forma permanente, como o PVC no setor de
construção e outras resinas no setor de bens duráveis,
como geladeiras, fogões, etc: Portanto, dizer que
o plástico tem presença significativa no lixo doméstico
é um mito, observa.
O fato é que, segundo o diretor industrial da Triunfo,
as indústrias têm sido vistas, pela população,
como as vilãs na questão ambiental.
Ele cita uma pesquisa realizada pela Fundação Zoobotância
do Rio Grande do Sul em conjunto com a Secretaria do Meio Ambiente,
onde 49% dos entrevistados citam as indústrias como principal
causa de destruição do meio ambiente, ao mesmo tempo
em que as instituições de ensino são apontadas
como as que têm maior participação na defesa
ambiental. Na verdade, a percepção das pessoas
em relação ao ítem poluição
cresce na proporção de sua convivência diária
com o que polui, argumenta Luiz Briones. Aquilo que
se vê seguidamente, o que está mais exposto, é
o que aparece como o mais poluente, mesmo que na prática
não o seja, e este é o caso do plástico
.
Gestão Integrada do Lixo Urbano
Briones questiona os argumentos geralmente utilizados quando se
fala no potencial poluidor do plástico: São
argumentos puramente visuais.O plástico na verdade não
tem impacto ambiental. Não ser biodegradável é
até uma vantagem, pois não gera resíduos
que possam contaminar lençóis freáticos,
por exemplo. É preciso informar a opinião pública
sobre o fato de que a biodegradabilidade depende das condições
a que os materiais estão expostos; a depender delas os
materiais ditos como biodegradáveis permanecem inalterados
durante anos.
A própria dificuldade de reciclagem do plástico
tem solução e é perfeitamente viável,
se for encarada como prioridade por indústrias, governos
e pela ação da comunidade. A separação
doméstica do lixo seco e orgânico, a organização
de sistemas de coleta seletiva, a implantação de
usinas de triagem de materiais são algumas das providências
apontadas como necessárias por Luiz Briones para redução
da presença do plástico no lixo urbano.
Além da reciclagem mecânica, já conhecida
do público, estão sendo desenvolvidas outras alternativas
técnicas para reutilização do plástico,
tais como a recuperação de energia e a reciclagem
química: O plástico é petróleo,
e portanto tem poder combustível, analisa Briones.
Pode substituir parcialmente o óleo combustível
utilizado em fornos de cimento. Sua queima em incineradores gera
energia que pode ser utilizada em caldeiras, por exemplo.
Já estão disponíveis tecnologias limpas
que asseguram que a queima dos plásticos seja feita sem
a geração de emissões gasosas nocivas ao
ser humano e ao meio ambiente, o que atende às justas preocupações
de organizações ambientalistas. Já a reciclagem
química onde o plástico é desmanchado,
tornado líquido e depois remontado como plástico,
com a vantagem de não apresentar restrições
ao uso está dando os primeiros passos na Europa
e ainda não é utilizada aqui no Brasil.
Lembrando que a própria sociedade decidiu incorporar o
plástico ao estilo moderno de viver, Luiz Briones esclarece
que o trabalho desenvolvido pela Plastivida segue três direções
básicas: Relações Institucionais, que trata
de legislação ambiental, organiza o Forum Ambiental
da Indústria do Plástico e que apoia o conceito
de gestão integrada dos resíduos urbanos. A segunda
vertente, a Área Técnica, acumula informações
e troca conhecimentos com universidades e associações
congêneres, americanas e européias. Está implantando
um Banco de Dados de recicladores e novas tecnologias e realiza,
anualmente, um Seminário Internacional sobre tema de interesse.
A terceira área, a da Comunicação, desenvolve
projetos de relacionamento com a comunidade, especialmente junto
a escolas, entidades e condomínios, com orientação
técnica e didática, através de folhetos,
vídeos e palestras. Em São Paulo, por exemplo, a
Plastivida realiza projeto de coleta seletiva com oito escolas
e dois recicladores, unindo a prática da separação
do lixo com a conscientização de que a participação
de todos é fundamental.
No conjunto das atividades dessas três áreas, a Plastivida
investe cerca de R$ 1 milhão por ano, atualmente. Isso
ainda é muito pouco declara Briones. Precisamos
investir mais e na proporção em que formos identificando
outros projetos de interesse. Para tanto, é indidpensável
que a indústria do plástico reconheça, plenamente,
a visão de que o trabalho sobre a imagem ambiental do plástico
é, antes de mais nada, essencial para a sustentabilidade
do negócio.
Bayer Polímeros Investe
e Cria Vantagem Competitiva
Investimentos de US$ 23 milhões
na produção de termoplásticos das unidades
de Camaçari e São Bernardo do Campo deverão
gerar um salto tecnológico substancial, para alcançar
uma qualidade global para seus produtos e processos, implementar
suas instalações ambientais e a segurança
do trabalhador.
Com a aquisição, em janeiro
de 98, das instalações de Compostos da Proquigel,
em São Bernardo do Campo (SP), e dos negócios de
resinas termoplásticas ABS - acrilonitrila butadieno estireno
- e SAN - estireno acrilonitrila - da Nitriflex pela Bayer Polímeros
S.A., a empresa traçou uma importante meta, que deverá
sacudir o mercado de plásticos na América Latina:
atingir uma produção total de 50.000 toneladas/ano
de estirênicos.
Por isto, a Bayer Polímeros S.A. estará desembolsando
US$ 23 milhões, em três anos. Além dos US$
2,0 milhões já investidos em 1997, este ano serão
investidos mais US$ 7,5 milhões na ampliação
de capacidade das unidades que produzem os intermediários
polibutadieno, ABS concentrado e SAN, além das suas unidades
finais de compostos, em Camaçari (BA) e São Bernardo
do Campo.
Segundo o gerente de Projetos, Meio Ambiente e Segurança,
Walter Carvalho, novas tecnoligias de produção e
precesso desenvolvidas e utilizadas nas plantas de ABS da Bayer,
na Europa e nos Estados Unidos, serão introduzidas, visando
a obtenção da qualidade dos produtos Bayer, em nível
mundial.
ALTA TECNOLOGIA EM BUSCA DA QUALIDADE
A Bayer Polímeros desenvolve, atualmente, os chamados produtos
globais, com formulações fornecidas pela Bayer AG
(matriz alemã) a todas as suas plantas de ABS no mundo.
Como esses produtos requerem controle de qualidade compatível,
os laboratórios de Camaçari e de São Bernardo
estão sendo dotados de equipamentos e instrumentos, com
a mais alta tecnologia.
Os investimentos não param por aí. Eles continuam
nas áreas de segurança do processo, do trabalho
e de meio ambiente. Na unidade Polibutadieno, por exemplo, ora
em fase de implantação, deverão ser implantadas
medidas mitigadoras, após uma detalhada análise
de segurança.
Na área ambiental, estão sendo modernizadas as instalações
de captação de efluentes líquidos, bem como
a sua condução para a Cetrel S.A., empresa que trata
e acondiciona, dentro dos padrões tecnológicos mais
recentes, todas as espécies de efluentes líquidos
e resíduos gerados nas indústrias do Pólo
Petroquímico de Camaçari.
Os investimentos em curso estão capitalizando a energia
de todas as áreas da Bayer Polímeros, em direção
a um salto tecnológico, explica Walter, concluindo
que, com esta iniciativa, estarão sendo priorizadas a qualidade
dos processos e dos produtos, a responsabilidade ambiental e a
segurança dos colaboradores. (Bayer Repórter)